sábado, 9 de janeiro de 2010

Deus: Você me deve uma bela desculpa! ¬¬

Como se fosse um sonho, a mulher mais perfeita me apareceu numa tarde dessas qualquer. Poderia ter sido um momento comum, como outro qualquer. Poderia ter sido um papo, ou um curso, como outro qualquer. Mas seus olhos e seus pensamentos não eram qualquer um. Num instante, sem querer pisquei, e me distraí, e já tinha sido transformado num cara apaixonado... um apaixonado qualquer.

Ela me dominava com aquelas palavras doces e voz de elfo. Com uma beleza jamais imaginada por artista algum, hipnotizava minhas intenções e focava meus pensamentos naquele par de olhos só encontrados em retratos preto e branco. Seu corpo transmitia um calor, de longe, que incinerava a própria volúpia. Era razão de si mesma, simples e pura. E o meu desejo se manifestava em sorrisos, e jeito bobo de olhar...

Sem muito tempo para pensar, fui armando minhas palavras, racional, proposital, para lhe abraçar. Com um sorriso debochado e um olhar impactante, porém, ela desnudava minhas intenções, e me mostrava dia a dia, que ao contrário do que pensava, sou tão comum. Não resisti à sua forma doce de me revelar, me deitei em seu colo, e me deixei ninar... e sonhar.

Toda noite me oferecia um pensamento novo, uma nova forma de ver o mundo, e mais belezas do que eu poderia supor. Fez-me crer que o mundo era um lugar fácil de viver, e o universo, a coisa mais simples de conquistar. Fui caindo em sonho profundo, num sono tranqüilo. Vi beija flor em unicórnio se transformar...

Ontem, enquanto eu escrevia algo sobre a forma como ela me fez encontrar Deus, senti que ela saía de mim. Parecia feliz, ou um pouco perturbada, mas fiquei em paz. Curiosamente ela também falou de Deus, como se soubesse que eu escrevia algo sobre o Pai. Me deixou feliz saber que a sintonia ainda funcionava...

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